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A construção da Autoestima

  • Foto do escritor: psidjenanecunha
    psidjenanecunha
  • 26 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

A autoestima representa a percepção abrangente que temos de nós mesmas, e é crucial compreender que essa visão não é inata nem geneticamente predeterminada. Em outras palavras, nenhum indivíduo nasce com uma autoimagem predefinida; ela é adquirida ao longo do tempo e, portanto, passível de transformações. A construção da autoestima está intrinsecamente ligada aos sentimentos de valor próprio, os quais derivam da forma como nos percebemos. Essa autopercepção é profundamente influenciada pelas relações interpessoais e pela estrutura cultural na qual estamos inseridas. Esse conjunto de percepções resultante desse contexto pode moldar um conceito positivo ou negativo de nós mesmas.



Ninguém surge no mundo com uma visão desfavorável de si mesma; ao contrário, vamos acumulando informações do ambiente ao nosso redor. Ao longo do desenvolvimento, armazenamos percepções provenientes de interações com pessoas significativas, como pais, amigos e professores. Essas percepções são registradas e contribuem para a criação de um autoconceito que pode ser positivo ou negativo. Diante das opiniões expressas por terceiros, experiências de fracassos e sucessos, medos, inseguranças e prazeres, bem como a maneira como enfrentamos desafios e as reações de pessoas importantes em relação a nossas expressões (sejam elas em forma de castigos, amor ou rejeição), todos esses elementos contribuem para a construção da nossa imagem.


Durante esse processo, se nos sentirmos amadas, respeitadas e validadas pelos outros, é provável que desenvolvamos sentimentos positivos sobre nós mesmas, ou seja, uma boa autoestima. Em contrapartida, se percebermos rejeição, inadequação e inferioridade, é improvável que cultivemos uma autoestima positiva.


Quando nossa autoestima está positiva, experimentamos sentimentos de confiança, competência e valor pessoal. Por outro lado, uma baixa autoestima afeta nossa sensação de competência e merecimento. Importante notar que a autoestima está em constante desenvolvimento, havendo naturalmente oscilações ao longo do tempo. Uma pessoa com autoestima positiva não se sente incrível todos os dias, por exemplo.


Além disso, a autoestima é indicativa da saúde mental e pode influenciar significativamente nossas relações sociais, afetivas e nosso bem-estar psicológico. Por todas essas razões, é crucial dedicarmos esforços ao desenvolvimento de uma autoestima saudável.


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